Respostas relacionadas às emoções e ao inconsciente podem fazer a diferença para o sucesso de uma campanha, um projeto, produto ou empreendimento.
*Com o avanço da Neurociência, já é possível obter informações sobre o que ocorre antes do que é dito ou pensado
O Neuromarketing é um campo de investigação dos componentes afetivos e inconscientes das atitudes e do comportamento do consumidor coerente com a mudança de paradigma do antigo modelo explicativo - atenção-interesse-desejo-ação (Aida) - para um percurso feel-think-do, ou mesmo feel-do-think.
Avalia as reações neuropsicofisiológicas a determinados estímulos exter-nos, seja com foco em consumo, branding, comportamento político-eleitoral, tomada de decisão e julgamento, processos seletivos, aprendi-zagem, impacto de comunicação, entre outros.
O NeuroLab Brasil disponibiliza tecnologia e know-how em Neuromarketing, sendo pioneiro nesse campo de estudo no País juntamente com o Laboratório de Neuromarketing da FGV, em São Paulo, ambos inspirados pelos estudos do professor Antonio Lavareda.
Sob o comando da neurocientista Sílvia Laurentino e da diretora executiva do Ipespe, Marcela Montenegro, o NeuroLab Brasil foi criado com uma estrutura completa, inteiramente dedicada a investigar as reações emocionais e inconscientes dos indivíduos diante de estímulos de comunicação, de produtos e marcas, a estudar o comportamento do consumidor em ambientes “reais” de pontos de venda; e a entender os processos de tomada de decisão, julgamento moral,
potencial de memorização e foco atencional. Através desses estudos também é possível avaliar a relação de interesse e afeto (approach) ou de rejeição e aversão diante de imagens, pessoas, peças publicitárias, entre outros.
Em paralelo, no NeuroLab são desenvolvidos experimentos em Neurociência cognitivo-comportamental – relacionados a linguagem e comunicação, memória e atenção, tomada de decisão e julgamento, análise de expressão facial, resposta emocional – com o intuito de aprofundar os conhecimentos, visando publicações em revistas científicas nacionais e internacionais, sempre pautados nos rigorosos padrões exigidos pela comunidade científica.
A mensuração direta das respostas emocionais e inconscientes, através dos sinais neuropsicofisiológicos, é realizada através de um conjunto de equipamentos que permitem a análise dos níveis de esforço atencional, do emotional engagement, do potencial de memorização dos estímulos, bem como a investigação das emoções positivas e negativas envolvidas. Ela envolve componentes de Neurometria, Biometria e Psicometria:
Mede e interpreta as respostas faciais associadas a emoções inconscientes diante de estímulos de comunicação.
Mede a variação dos potenciais elétricos gerados pela atividade elétrica do coração, associados às respostas emocionais e inconscientes.
Mede a frequência cardíaca do indivíduo. Alterações na frequência cardíaca e pressão arterial refletem respostas corporais a situações que são mais, ou menos, empolgantes e / ou estressantes. Quando usado em conjunto com gravações da atividade cerebral (EEG) e da condutividade da pele (GRS), proporcionam uma imagem detalhada de como o indivíduo reage a determinada situação ou estímulo.
Mede a condutividade da pele para indicar o nível de excitação fisiológica do indivíduo diante de estímulos. O aumento de condutividade da pele pode refletir níveis crescentes de exaltação, empenho ou estresse.
Capta a atividade elétrica cerebral. Realiza mapeamentos, avalia a evolução temporal da atividade cortical, estuda as diversas bandas de frequências (Alfa, Theta, Beta e Gama), analisa estatisticamente cada tipo de onda e detecta a ativação de áreas cerebrais durante a apresentação dos estímulos.
Detecta as alterações no fluxo de sangue em determinadas áreas profundas do cérebro, tornando possível revelar atividades cerebrais que contribuem para formar percepções, decisões e comportamentos.
Tecnologia de rastreamento de movimentos oculares que analisa o percurso do olhar do indivíduo sobre o estímulo apresentado. As análises baseiam-se nas variações observadas na dilatação das pupilas, no piscar dos olhos, no movimento do globo ocular e na direção do olhar. A trajetória ocular é, depois, comparada com a evolução da atividade cerebral e fisiológica, para compor uma análise global.
Comunicóloga com MBA em Marketing pela Fundação Getulio Vargas, diretora executiva do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). Profissional com 20 anos de experiência em pesquisa de opinião pública e mercado, tendo atuado no planejamento e na análise de pesquisas quantitativas e qualitativas, no Brasil e no exterior, com a utilização de softwares, equipamentos e técnicas especializadas.
Mestre em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Doutor em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj). Foi professor e coordenador da Pós-graduação em Ciência Política da UFPE e pesquisador visitante na Universidade da Califórnia.
Atualmente, é membro do Conselho Científico do NeuroLab Brasil, presidente do Conselho Científico do Ipespe, diretor-presidente da MCI Estratégia e membro do Núcleo Estratégico do Laboratório de Neuromarketing da FGV. É autor, entre outros, de Emoções Ocultas e Estratégias Eleitorais (Objetiva) e de inúmeros artigos, entre os mais recentes Neuropolítica: O Papel das Emoções e do Inconsciente, publicado na RevistaUSP (jun/jul/ago 2011).
O NeuroLab tem parcerias com organizações nacionais e internacionais, referências na área: The Mind Lab (GB), Mind Media (NL) e o Laboratório de Neuromarketing da FGV (BR).